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Faltam 12 meses para escolher o novo ‘morador’ no Palácio de Belém. Da esquerda à direita, vários nomes perfilam-se para a corrida à sucessão de Marcelo Rebelo de Sousa.
O fim de semana confirmou mais um candidato presidencial. André Ventura é um dos primeiros a avançar para uma corrida que começou há vários meses. Em ponderação, continuam vários nomes que vão ter de tomar uma decisão ainda este ano.
É uma história longa esta das eleições presidenciais de 2026. Dez anos depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter entrado em Belém, o país prepara-se para escolher um sucessor e se a tradição se mantiver, ficará por uma década.
Até ao momento só há três pessoas que já disseram que querem ir a votos daqui a um ano.
A André Pestana e Tim Vieira junta-se agora André Ventura. O presidente do Chega fez o anúncio numa carta secreta aos militantes.
A SIC teve acesso à carta e percebeu que entre as motivações estão uma tentativa de colocar as políticas anti-imigração e anticorrupção na agenda, a par de uma tentativa de evitar que Gouveia e Melo entre no eleitorado do Chega.
Se a candidatura de Ventura era mais ou menos esperada, a de Henrique Gouveia e Melo já não surpreenderá ninguém quando surgir formalmente.O almirante abandonou a Marinha e de acordo com o que a SIC apurou vai apresentar uma candidatura até ao final do primeiro trimestre.
Mas a lista de presidenciáveis começou a escrever-se há vários anos. A presença habitual num estúdio de televisão dá a Marques Mendes várias semelhanças com Marcelo. Mas a passagem pelo último congresso do PSD talvez tenha sido menos calorosa do que a que teve o atual presidente dois anos antes de se candidatar.
Entrámos finalmente no ano em que Marques Mendes disse que ia dar uma resposta definitiva. Os últimos sinais são de que deve mesmo avançar para Belém.
À esquerda, António José Seguro foi quem deu mais passos à frente e está a ponderar.Mas ainda há socialistas que sonham com Mário Centeno que tem mandato no Banco de Portugal até ao verão. Um calendário que o pode fazer perder o timming presidencial.
Faltam 12 meses para as eleições e a todos estes nomes ainda se podem juntar os candidatos habituais do PCP, do Bloco de Esquerda e da Iniciativa Liberal.
Para além de outros nomes que têm evitado dizer que não, como Pedro Passos Coelho, Ana Gomes, José Aguiar-Branco, Augusto Santos Silva, Pedro Santana Lopes ou Paulo Portas.
A psicóloga Joana Amaral Dias também já demonstrou a intenção de concorrer a Belém e já conta com o apoio do ADN – Alternativa Democrática Nacional, contudo ainda não tomou a decisão final.
Leia a notícia completa no site da SIC Notícias:
